Faith no more: 10 músicas finalizadas para novo álbum e 15 outras demos para terminar


A Revolver Magazine liberou uma reportagem e entrevista com Billy Gould do Faith no More e nela o baixista revela que depois da turnê de reunião, em 2011, ele transformou seu espaço de ensaio em Oakland em um estúdio de gravação. A partir dai ele, o baterista Mike Bordin e o guitarrista Jon Hudson começaram a trabalhar em músicas novas. 

Por algum tempo Mike Patton e Roddy Bottum estavam bem relutantes em participar do novo material, com Patton imerso em compromissos e discos para gravar.   

“Havia uma frieza esquisita que eles tinham e eles não queriam pular no ring,” Lembra Gould. "“Eu comecei a pensar que estavamos fazendo isso para nos mesmos. Então pouco a pouco, eles se animaram e decidiram contribuir mais.”

No começo de 2012, Patton concordou em trabalhar com a banda na música “Matador,” que o Faith No More tocou em alguns shows no mesmo ano. Bottum, que mora em New York, começou a enviar as partes de teclado para outras músicas por arquivos digitais, e Gould incluía essas partes nas músicas. Bottum então foi para Oakland gravar o piano. Então no ano passado, Patton se juntou o processo completamente. Ele sentou com o resto da banda, ouviu as demos, e mapeou o que ele queria fazer com os vocais. Então ele voltou para o seu estúdio para gravar. No momento, o Faith No More possui em torno de 10 músicas gravadas e outras 15 demos.

O primeiro single “Motherfucker,” será lançada em edição limitada em vinil 7 polegadas na Black Friday, dia 28 de Novembro. Outra música chamada, “Cone of Shame,” é um “blues meio rock n1 roll,” que de acordo com o baixista “terá algumas influencias de Link Wray, Cramps, e um pouco de black metal.” Mas a favorita de Gould ainda é a música “Matador.”

“Partes dela me lembram o primeiro disco do Siouxsie and the Banshees,” disse ele. “Nós usamos pianos de verdade e isso trouxe uma qualidade mais orgânica para a música.”

Como a maioria do que o Faith No More já fez, o novo álbum que deve ser lançado em Abril de 2015, seguirá a visão única da banda, independente do que os fãs ou críticos desejam ou queriam que fosse. “Será muito diferente de tudo que esta rolando la fora- mas a ideia é essa mesmo,” Disse Gould. “É uma combinação do que não ouvimos no mundo externo e do que nos sentimos que falta em outras bandas. E no fim, vai soar como Faith No More.


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